sexta-feira, 21 de maio de 2010

PROJETO PREVENÇÃO ... FOTOS














PROJETO PREVENÇÃO

A SEMEC está implantando o Projeto Saúde e Prevenção nas escolas, onde os professores estão sendo capacitados para trabalhar com seus alunos, dentro de suas respectivas disciplinas.
A orientadora Gisele Ludvig, juntamente com a professora Teresinha Auerback, estão coordenando os trabalhos na nossa Escola.
O Projeto de Prevenção, tem como objetivo principal auxiliar os alunos na aquisição do conhecimento sobre a prevenção à doenças sexualmente transmissíveis, aos métodos contraceptivos, à melhoria da higiene e prevenção aos cânceres (pênis e vagina).
Este projeto teve início com a professora Teresinha, trabalhando as DSTs com os alunos em sala de aula. Estas aulas foram mini palestras e atingiram os alunos de 4º e 5º ano, até a 8ª série do ensino fundamental da escola.
A mini palestra também foi repassada aos professores no dia da reunião pedagógica, (05/05) para que os mesmos tivessem acesso ao conteúdo que foi trabalhado com os alunos.
No período da tarde, como parte do projeto de prevenção, foi trabalhado com o professor Clayton Zanella, com o tema violência intrafamiliar e escolar.
Mais tarde as turmas realizaram trabalhos sobre o assunto.
Algumas salas reproduziram frases que foram afixadas no mural, outras realizaram comentários em inglês de incentivo aos hábitos de higiene, entre outras tantas atividades, discussões e conversas.
[...] "Como professora, envolvida no processo, me senti feliz por poder realizar este trabalho e por perceber o interesse dos alunos pelos assuntos trabalhados". (Professora Teresinha)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

HINO OFICIAL DA ESCOLA

O que muito nos orgulha é termos o nosso HINO.

Letra: Jairo Ribeiro Pedroso
Música: Mauro Sergio França

Escola tão amada
E que nasceu para brilhar,
Pra ser sempre bem falada,
Para elogios e aplausos ganhar.

Ensinando o alfabeto
Com humildade, sempre dando as mãos,
Formando a cada dia,
E ensinando a ser cidadão
.

Morada, Morada do Sol,
O seu lema é sempre educar,
Morada, Morada do Sol,
Que a cada dia me ensina a lutar.

Morada, Morada do Sol,
Que valoriza e prioriza a educação,
Ensina-nos para a vida
E nos convida a mais esta lição
.

Os seus valores me fascinam
A sua história me ajuda a contar,
Hoje você é destaque,
E a cidade já pode notar.

Guerreira como Irene,
Que voa longe, feito um Rouxinol,
Sua história me enche de orgulho,
Orgulho de ser, Morada do Sol
.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PARABÉNS

Parabéns a todas as MAMÃES de nossa Escola!


TRABALHOS DE CIÊNCIAS - ALUNOS DA PROFESSORA GLÓRIA






ÓTIMOS TRABALHOS!!!! PARABÉNS!!!!!!

PRODUZINDO MARAVILHAS!

Os alunos do Professor Paulo produziram textos muito bons. Leiam alguns:
O Acidente

Hoje Marica dos Santos foi comprar uma vassoura de piaçaba para ela e seu filho . Ele estava louco esperando pela sua vassoura.
Então, depois de sua mãe bruxa chegar, o menino resolveu dar uma volta na sua nova vassoura. Sua mãe foi junto com ele e começaram a voar. Seguiram viagem e logo em frente avistaram um avião, mas já era tarde, não conseguiram sair de sua direção e aconteceu um desastre. Os dois se chocaram e caíram no chão. Outras pessoas que viram o acidente socorreram, mas Marica e seu filho foram ao hospital, pois tiveram alguns ferimentos, nada que a magia de Marica não resolvesse”.
(Aluno Joel Matheus Miller
5ª02)
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A Bruxa e o Vendedor
Um dia um vendedor de vassouras foi na casa da bruxa Rosalina. O vendedor perguntou:
-A senhora quer comprar vassoura?
-Quanto é?
- É uma perna de aranha e dois rabos de rato.
A bruxa comprou e contente com sua vassoura saiu a navegar. No meio do caminho aconteceu um acidente. Quando ela passava pela cidade de Bruxelas, com raiva, decidiu voltar.
Chegando em casa, foi até o vendedor reclamar de seus direitos como consumidora.
(Jean Luiz Maia de Lima – 5ª 02)

VIAGEM DA BRUXA
(Bruno Rozentalski Xumadelo)
Uma bruxa de gorgonzola estava de passagem na Europa e no dia 12/02 ela decidiu voltar de avião, mais como ela tinha um pouco de medo de andar de avião, ela decidiu voltar voando. Comprou uma vassoura de piaçava e voltou para sua terra natal.
No meio do caminho aconteceu um acidente, a vassoura quebrou e ela caiu um belo tombo, ficando muito louca e gritando:
_E agora o que eu vou fazer?
Desesperada pensou: "acho que vou pedir carona".
Em seguida passou uma vassoura voando e nada aconteceu.

Ela não conseguiu pegar de novo, e de repente parou um cara e perguntou:
-A senhora quer carona?
Ela muito brava respondeu:
-È claro que sim!
E ela foi com o cara até na sua casa, e chegando lá, foi saindo de fininho e o sujeito indagou:
-A senhora não vai pagar pela carona?
A bruxa ficou toda sem jeito, mas, por fim deu R$ 20.00 reais.
Então ele questionou.
-Só isso?
Ela pegou mais R$ 10,00 e ele disse:
-Obrigado, moça, quando precisar é só chamar, meu número é 49-8816-7265.
_Grande abraço, tenha um bom dia! Tchau........
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O Acidente da bruxa Serafina.

A bruxa acabou comprando a vassoura de piaçaba e voltou para sua terra. No meio da viagem aconteceu um acidente. A bruxa havia batido em outra bruxa, que ficou apavorada. Com o acidente, Serafina se feriu um pouco, mas foi levada para o grande hospital Xisto de Cássia. Lá ela teve cuidados e logo teve alta.
A bruxa foi devolver a vassoura ao sr. Vassouradas. Ele ficou envergonhado e disse:
- Mil desculpas, minha senhora! Por tudo mesmo! A bruxa respondeu:
- Pois vou te falar, meu jovem, mil desculpas não posso aceitar, mas uma só está garantida, meu amigo!
O comerciante se emocionou com o que Serafina disse.
A bruxa comprou outra vassoura e aconteceu novamente um acidente e lá foi a bruxa reclamar de novo. O comerciante pensou e teve a intenção de falar a mesma coisa, mas não saiu como tinha planejado. A bruxa falou:
Ponhe o olho aí e dê uma olhada.
Mil desculpas e blá, blá, blá, ..
Você, seu comerciante, não vai ter mil desculpas não! Você vai levar mil vassourada,s seu, seu, seu banana!
A bruxa sai correndo atrás do comerciante, jogando sapato, chapéu e, principalmente, vassouras!
A bruxa, felizmente voltou para sua terra, a grande Bruxelas, mas não pensem que ela foi de vassoura, a bicha velha foi de Fiat do bruxo Eric!

PARABÉNS!!!

OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO - FOTOS






OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO




No dia 05 de Abril, Direção, Especialistas, Professores e Alunos da 7ª série 01, realizaram uma viagem de estudos ao Observatório Astronômico do município de Videira. Segundo o professor Daniel, “a busca de respostas de como desenvolver uma proposta de estudo visando à aprendizagem do aluno da 7ª série do ensino fundamental, em relação aos números excessivamente grande ou excessivamente pequeno, bem como a aplicabilidade de conceitos matemáticos em áreas tecnologicamente avançadas, como a Astronomia, de forma que o mesmo se sinta agente na construção de seus conhecimentos. Com o estudo dos fatos atuais, inicia-se a introdução da leitura das novas tecnologias para representar os números desconhecidos que poderão aparecer nos problemas matemáticos em um futuro próximo. Procura-se, com isto, traduzir as relações entre números, conhecidos ou não, por meio de uma sentença matemática”.
Coloca ainda: “Os alunos estão construindo, a partir de suas reflexões e do prisma de um olhar crítico, um trabalho / relatório dos aspectos matemáticos, vivenciados nessa visita”.

PRODUZINDO COM A PROFª ELIANE

Os alunos da 8ª série 01 e 02, em Português, com a Professora Eliane, estudaram os gêneros textuais: “Poesia, Descrição e Narração”.
Depois, os alunos escolheram três títulos e produziram textos, de acordo com os gêneros estudados.

Narração: Viajando

Acordei de manhã,com os gritos do meu pai,que era pra acordar,pois íamos viajar.
Pulei da cama,com muita disposição,perguntei para o pai,onde íamos,ele responde para á floresta perdido.Eu fique espantado. Minha mãe e minhas duas irmãs.ficaram arrumando as roupas,as comidas..Estava tudo pronto, embarcamos no carro,minha mãe,o pai minhas irmãs e o meu sobrinho.
Eu fiquei desconfiado, pois nunca tinha ouvido falar nessa floresta.
Demoro mais ou menos duas horas e meia pra chegar.A floresta era linda,começamos armar as barracas na beira de um rio de águas cristalinas.Depois de tudo arrumado minha mãe foi fazer o almoço e eu,o meu sobrinho e o pai fomos pescar.Pegamos bastante peixe.
O almoço ficou pronto estava ótimo repeti várias vezes.Depois do almoço fui me deitar.cochilei uma meia-hora,acordei então e falei que ia passear,o pai disse pra não ir longo,ou poderia se perder.
Fui avistando animais belos,árvores enormes,mas escutei um grito de passarinho,fui correndo ver,tinha um canarinho machucado,peguei ele levei para o acampamento e cuidei dos ferimentos.Coitadinho tinha machucado a asinha.
Ele não podia voar.Dei quirera pra ele comer,meu sobrinho ficou bem alegre de ver.O passarinho acabou dormindo,estava cansado e fui se deitar.
Acordei para jantar,peixe frito e arroz, uma delicia.Todo mundo dormiu bastante até o passarinho.Eu dormi logo após á janta. Acordei bem cedo,tomei café e coloquei o passarinho no ombro,fui dar umas voltas,também levei o meu sobrinho.Caminhamos bastante,até que uma coisa refletia nos meus olhos, cheguei mais perto,era uma espada cravada numa pecha. Meu sobrinho tentou tirar não conseguiu,eu peguei com toda a minha força a espada,saiu..
A aspada era bem forte cortava qualquer coisa.Eu muito alegre fique brincando com a espada,mas um
animal feroz no atacou,meu sobrinho muito ágil se esquivou.Eu pulei e cravei a espada no coração do animal.Eu e o meu sobrinho voltamos correndo para o acampamento.No caminho achei um papel e pus no bolso e nem li.
Chegamos lá estávamos cansados, minha mãe perguntou sobre a espada e contei o que havia acontecido.
(Anderson Lucio dos Santos 8°o2)

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Descrição:
“Diante do Mar”

Diante do mar sinto uma emoção, quando meus pés tocam a areia, dá vontade de entrar na água límpida e cristalina.
Sempre tem pessoas surfando nas grandes ondas, andando de jet-ski, ou só mesmo nadar As crianças brincam de fazer castelinhos de areia. Os mais gulosos não saem dos restaurantes e das barraquinhas.
Também as mulheres, ficam só comprando coisas dos vendedores ambulantes. Não podemos esquecer dos salva-vidas, pois todo dia salvam várias pessoas de afogamentos. E os estrangeiros que vem se divertir nas lindas praias do Brasil, que sempre estão lotadas.
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Poesia: “Amazônia”

A Amazônia é linda,
Mas por gananciosos,
Ela está sendo destruída,
Para o Brasil ela é preciosa.
Nela habitam vários animais;
Mas ela, estão desmatando;
E os animais não querem morar mais;
Poucas pessoas se concretizando,
Por causa disso o mundo
Está mudando.
A Amazônia é o coração do Brasil.
Nela vive a nossa história,
Nela vive a nossa nação,
Nela vive a arara azul, o papagaio, a onça pintada ...
Que já estão em extinção.
Na Amazônia está o maior rio do mundo
E que para os ribeirinhos é tudo,
Pois dali tiram o sustento para tratar os filhinhos.
Então todos vamos se unir,
Vamos a Amazônia preservar
Senão ela pode sumir
E o mundo acabar!

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Gente! Que coisa linda!!!!! Parabéns à professora e aos seus alunos.

PRODUZINDO...

A professora Eliane trabalhou em Português com a 6ª série 01 e 02, algumas produções de texto,, inclusive, realizaram alguns em Informática.
Os temas: “Minha Vida”, “A profissão que pretendo exercer”, “Uma página de Diário”.
Selecionamos o texto do aluno Joair G. Junior – 6ª 02, que escreveu sobre "Página de Diário":
“UMA PAGINA DE DIÁRIO”
"Acho que o meu nascimento foi um acontecimento tão importante para mim, quanto para minha família. Quando tinha quatro anos ganhei de minha Vó um carrinho que cabia eu dentro, tipo formula1, azul, que eu andava nele na calçada da escola. Um dia, que tristeza, roubaram meu carrinho. Fiquei muito triste mesmo.
Outro acontecimento importante foi meu primeiro dia na escola, com 5 anos de idade. Era algo diferente e que eu gostei muito. A professora era muito querida e me ensinou bem.
Outro acontecimento importante foi o nascimento de minha irmã, que eu já a amava e brincava na barriga de minha mãe.
Esses acontecimentos, querido diário, foram os mais importantes até hoje, na minha vida".
(Aluno: Joair Gonçalves Junior 6º02 - Professora Eliane)

COISAS DO FUTURO!!!

O Professor Cristiano trabalhou com os alunos da 8ª 02, uma carta do ano de 2070 abordando vários problemas como a falta de água, contaminação do solo, a poluição do ar, etc.
- “Na carta tivemos a oportunidade de refletir como será a vida no nosso planeta caso o homem não mude a sua forma de agir”- diz o professor.
Em seguida os alunos escreveram as suas próprias cartas, escolhendo o ano e falando dos problemas do planeta.
Entre todas as cartas, duas foram escolhidas para que o leitor possa conhecer um pouco do nosso trabalho.

Carta de 2031
“Estamos no ano de 2031, e o ar que respiramos já não é tão puro. Sentimos cheiro de fumaça o tempo todo, mal conseguimos comer por falta de alimentos. As pessoas com vinte e nove anos já estão com vários problemas de saúde e se não conseguirem contar com a sorte, acabam morrendo.
Faz mais de seis meses que não chove e o sol é escaldante. As pessoas já não suportam tanto calor. Os idosos, quase todos estão com a pele ressecada e com vários problemas de pele, sem contar que os animais que conseguem sobreviver da seca, acabam morrendo de fome. A água que antes todos desperdiçaram, agora eles tem que tomar água suja e poluída. A estimativa de vida é até os 36 anos, mas tem pessoas que nem aos 30 chegam. As árvores que tinham restado, as indústrias cortaram por ganância, por poder. Agora só existe árvore seca e maltratada.
Os belos rios que cortavam as cidades, agora é só lixo, podridão. As crianças todas desnutridas, com fome, reviram o lixo a procura do que comer. As pessoas agora não podem tomar banho porque antes, toda hora tomavam banho demorado. As indústrias produzem fumaça a todo instante, sem dar chance pro planeta se recuperar.
As mulheres que antes mostravam suas formas naturais, agora se escondem pra não mostrar seu corpo.
Tudo isso que aconteceu com o nosso planeta, todos nós temos culpa, por que se respeitássemos o meio ambiente, ele não estaria assim e as pessoas não teriam tantas dificuldades pra viver.
Aluna: Jéssica Correia de Souza
Série: 8º02 - data:15-03-10
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Carta de 2052
“Antes eu brincava nos rios, pescava, ia na mata passear. Escutava os pássaros gorjear. Ia no mato catar pinhão, subia nas árvores. Via beija-flor nos jardins que tinham flores em abundância.
Éram os bons tempos que eu conto para meus netos. Agora não podemos sair de casa, pois a qualquer momento pode dar um terremoto. As cidades do litoral foram engolidas pelo mar, e agora, no interior existem praias. Nós moramos numa casa subterrânea, com paredes de ferro, pois todo dia um furacão nos atinge, não tem hora, nem minuto.
Os vulcões que estavam adormecidos há séculos, entraram em erupção. Vivemos como formigas, todo mundo embaixo da terra. Lá em cima está o verdadeiro inferno. Há anos não tomo banho, um litro de água que sai da torneira, custa o que pagávamos por mês. O ar agora é cobrado, árvores quase não tem. Preservem a natureza, não poluam o meio ambiente, preservem os rios, as nascentes, para mudar o futuro seu!
(Anderson L. dos Santos – 8ª 02)

MARAVILHOSO!!!!! Parabéns Alunos e professor Cristiano!

LITERATURA COM AS CRIANÇAS DA ED. INFANTIL


“A literatura infantil se torna mágica, quando nela viajamos, pois criamos um novo mundo cheio de sonhos e muito colorido. Viaje você também pelo Mundo da literatura”.
Alunos da Educação Infantil – Professora Vanderléia.

PORQUE ESTUDAR?

Temos o prazer de conviver com uma pessoa especial, que é o professor Daniel. Que “cara cabeça”, entre muitos textos criados por ele, um chama muito a atenção de quem o ler.
Conversando com o professor Daniel sobre este texto, ele nos diz porque o escreveu:

“Ouço ou sou freqüentemente questionado sobre a importância de estudar. Será que “nossos” alunos não possuem mais o prazer pelo aprender? Não desejam mais construir ou participar na construção de nenhum conhecimento científico? Ou interar-se do conhecimento sócio-historicamente construído pelo ser humano? Será que ele só vai a escola para comer a “merenda” ou apossar-se de um certificado de conclusão de algum curso?
Nas conversas com alunos ou com meus colegas de trabalho visualiza-se uma situação, até certo ponto assustadora, que a sala de aula não é mais atrativa, porém a escola ainda é. Isso pode ser entendido de diversas maneiras: uma é que a forma que os alunos recebem de seus mestres os conteúdos, apresenta-se inerte ou ineficaz às perspectivas dos mesmos; outra que a escola não acompanha a evolução tecnológica que a globalização do conhecimento impõe, no entanto é atrativa pela socialização, entenda-se aqui: “azaração, paquera, flertes, etc”.
A falta de perspectiva, uma vez que a escola não se formata, hoje, como caminho de ascensão social, desestabiliza a estrutura tradicional de ensino; “Enquanto o professor e a escola não reencontrarem o sentido fundamental de sua missão, a crise perdurará (Morin, 2001), e conseqüentemente não nos encontramos como formadores da cidadania, pois os valores que a formam distanciam-se do cotidiano escolar.
Sobre isso é bom lembrar que a escola se vê rodeada de direitos de todos e, em alguns casos, não dos seus, cabendo a ela somente o cumprimento dos seus deveres. Na mídia vêem-se reportagens de violência contra professores e demais profissionais das escolas. Sem que nenhuma providência legal seja “tomada”, nenhuma que saibamos. No capítulo de uma novela, em horário nobre, o desrespeito pela prática pedagógica e pelos praticantes dela, ficou evidente quando um pai orientou seu filho, que cometera infrações no interior de uma escola, a mentir.
Penso que os direitos devem ser observados, porém, esquecem que existem deveres a serem cumpridos, e que a essência da escola é ensinar e não educar: “Ensinar – transmitir conhecimento; ministrar o ensino de. ≠ Educação – ação ou efeito de educar (-se); bons modos; cortesia; polidez.”, mais que isso seja outra discussão.
A escola contribui para a construção da humanidade, mas é imprescindível lembrar que “conhecer é um impulso como que natural e instintivo no sentido em que ele brota espontaneamente, confundindo-se, na sua origem, com o próprio impulso da vida (Severino, 1992: 19).” O sentido do estudo, portanto, passa necessariamente pelo engajamento da escola com o processo de transformação dos sujeitos, bem como das relações sociais (injustas, excludentes) que permeiam nossa realidade, e do quadro de valores que sustenta tais práticas, abrindo novos horizontes para a radical humanização. Partindo da premissa do homem como ser de relações (com a natureza, com os outros, consigo), a transformação deverá dar conta de todas as dimensões da existência. (Vasconcelos, X Congresso de Educação - UnC)”.
Um caminho a ser seguido, poderá ser: “Os alunos, desde cedo, precisam ser ajudados a construir um sentido para o estudo; entendemos que este sentido passa pela tríplice articulação entre compreender o mundo em que vivemos (necessidade de viver num mundo que faça sentido), usufruir o patrimônio acumulado pela humanidade (poder participar das conquistas histórico-culturais) e, sobretudo, transformar este mundo, qual seja, colocar este conhecimento a serviço da construção de uma realidade melhor, mais justa, solidária e plena (omnidimensional). A escola, aliada a outras instâncias sociais, deve ajudar na criação da consciência a respeito da realidade, de tal forma que seja possível identificar o vasto espectro de problemas que permeia a existência humana e propor soluções historicamente viáveis. É claro que esta tarefa não é absolutamente fácil no atual contexto. Este empenho do educador tem a ver com o enfrentamento da alienação: é um embate de perspectivas, de sentidos para o conhecimento e para a vida (cf. Vasconcellos, 2000a: 56).
Alguns teóricos defendem que a escola necessita ensinar contextualizada e significativamente, observando a realidade dos seus, bem como da sua comunidade, propondo interação interna e externa a ela, e outros apontam para sua habilidade em identificar e trabalhar com as inteligências múltiplas dos alunos. Observe: “Howard Gardner, psicólogo da Univ. de Harvard, propõe “uma visão pluralista da mente”, ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades, dividindo em 7 diferentes competências que interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.
Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade de quem faz uso corrente e fluido da linguagem. Para a liderança é sempre importante a comunicação e, o domínio desta inteligência, significará maior desenvoltura na disseminação da informação.
Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para o raciocínio dedutivo. Uso do racional como elemento norteador das ações. Ex. para o gerenciamento o uso desta habilidade no desenvolvimento de estratégias, na avaliação de planos e na análise imparcial de dados e fatos significativos para o negócio, o que influencia na qualidade de sua tomada de decisão.
Inteligência Sinestética Corporal: Domínio do corpo e do movimento. Na empresa o deslocar-se, movimentar-se nos vários contextos empresariais, conhecer as diversas realidades.
Inteligência espacial: noção de espaço e direção. No comando sua importância na ocupação de espaços de forma assertiva e deixar espaços para o crescimento dos colaboradores.
Inteligência Musical: habilidade daqueles que são traídos pelo mundo dos sons. Respeitar ritmos (dos outros e os próprios), perceber os diversos tons das pessoas, tornarem o ambiente harmonioso e motivado. (orquestra e organização)
Inteligência Interpessoal: compreender os outros. Aceitar e conviver com o outro. Entender e tratar outras pessoas com sensibilidade e de influir em seus comportamentos.
Inteligência Intrapessoal: é o relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a Inteligência da auto-estima. Consciência do próprio potencial. O autoconhecimento conduz ao desenvolvimento pessoal todas as outras inteligências são influenciadas pela intrapessoal. O que exige autodisciplina e perseverança.
Goleman acrescenta mais duas inteligências; a pictográfica que é a habilidade de transmitir mensagem pelo desenho que faz, e a naturalista que é o sentir-se um componente da natureza.
Daniel Goleman acrescenta: ”que a chave para um alto QI de grupo é a harmonia existente entre os membros que o compõem. É essa capacidade de harmonizar que, mantida a igualdade de condições em tudo mais, tornará um grupo especialmente talentoso, produtivo e bem sucedido, e fará outro - com membros de talento e habilidade iguais - se sair mal”. “Um dos principais fatores para a maximização da excelência de um grupo está no quanto os participantes são capazes de criar um clima de harmonia interna, de forma que o talento de cada um seja aproveitado”. Dessa forma difundi-se hoje que uma das condições para o sucesso é a capacidade de trabalhar em grupo.
O trabalho em grupo perpassa pela avaliação como: para Sandra Bozza (X Congresso Nacional de Educação – UnC) “Para educadores/as com senso ético aguçado e comprometidos com a promoção humana do ponto de vista da apropriação dos bens culturais, refletir sobre avaliação é pensar intrinsecamente no processo ensino-aprendizagem. Todavia, discutir aprendizagem pressupõe a assunção de uma posição política e a opção por uma concepção sobre desenvolvimento humano que dê conta deste caráter de seu desenvolvimento como sendo eminentemente social. “O que implica estudos e discussões sobre o processo sócio-histórico do ponto de vista ontológico e filológico” (OLIVEIRA, 1993, p. 15). Em nosso entender, isso significa que é impossível produzir conhecimento científico sobre o quesito avaliação, sem contrapor esse processo às questões sociais que interferem profundamente nesse aspecto. Ou, nas palavras de Esteban (2001) “a reflexão sobre a avaliação só tem sentido se estiver atravessada pela reflexão sobre a produção do fracasso/sucesso escolar no processo de inclusão/exclusão social” (p.7).”.
Com isso se atribui, na maioria dos casos, ao fracasso escolar as condições sociais do aluno, porém segundo Marcel Poustic (1995) “Os alunos encontram na aula dificuldades muito diferentes, e fala-se muitas vezes nas causas sociológicas dessas desigualdades. Mas é bem raro que se fale no papel que a própria escola e o professor desempenham para essa diferenciação, nesta relação pedagógica (p.13). Vê-se que conteúdos referenciais que determinam a apropriação de outros mais complexos, quando não assimilados pelos alunos, são retomados sem que haja a diferenciação das estratégias metodológicas.
A “recuperação paralela” deveria ser entendida como recuperação do conteúdo não apropriado e as notas se tornarão melhores em conseqüência do discernimento do conteúdo em questão. Fazer com que o aluno refaça a prova não se formata na reconstrução dos conceitos, uma vez que o processo de construção não foi eficaz. Novos caminhos devem ser elaborados com estratégias transparentes.
Deve-se entender que a atuação dos profissionais do ensino é passiva de reestruturação e da busca de novos caminhos e de caminhos produtivos que efetivamente consolidem o processo de ensino-aprendizagem. Para Bozza “ Faz-se necessário chamar a atenção para esse fato no evento, pois nossa intervenção pretende ser um ponto de partida para a construção de um contributo para que o ensino ocorra como uma ação que ultrapasse as barreiras pedagógicas, mas que se atenha, sobretudo, à sua ação político-social. Afinal, que tipo de vínculo sócio-afetivo há na relação professor/a x aluno/a quando do processo da aquisição do conhecimento? Isto é, que compromisso político se esconde atrás do ato de ensinar a ler, a escrever e a pensar? A serviço de quem está o trabalho do professor/a? Sua prática é direcionada para a construção de uma sociedade mais justa e equânime ou sua alienação em relação às mazelas sociais impedem-no/a de reconhecer o poder de sua atuação?”
Como professor, não há muito tempo, acredito verdadeiramente na importância do estudar e da escola, fato que ainda me mantém na condição de aluno, não do prisma alavancador de uma pseudo ascensão social, mas nos benefícios que nos traz para o crescimento intelectual, tendo como alicerce a própria história da evolução humana. Na minha concepção para chegar a algum lugar é imprescindível que se saiba de onde parti, quando e onde tudo começou.
Não posso apresentar-me como mero espectador nesse processo, fazendo de conta que o problema não é meu, que estou fora dele, que minhas ações não interferem na construção de algumas páginas da história dessa evolução, que elas não podem desencadear traumas irreversíveis naqueles que me ouvem e tem a expectativa de aprender, pois acreditam que como especialista na área saiba o que estou fazendo.
Portanto, para que estudar? Para ser alguém na vida, claro que não, devo estudar para me construir como agente transformador de um mundo, por menor que ele possa ser.
Referências Bibliográficas

BAKHTIN, M. (1988). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec.
ESTEBAN, M.T. (org.). (2001) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A.
LUCHESI, C.C. (1995). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez.
OLIVEIRA, M. K. (1993) . Vygotsky - aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione.
PARANHOS, Neri – X Congresso Nacional de Educação, UnC, Caçador, 2004.
PERRENOUD, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre, RS: Artmed.
POUSTIC, M. ( 1995). Para uma estratégia pedagógica do sucesso escolar. Porto; Porto Editora.
VASCONCELLOS, Celso S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 4a ed. São Paulo, Libertad, 2003a.
VASCONCELLOS, Celso S. Para onde vai o Professor - resgate do professor como sujeito de transformação, 10a ed. São Paulo: Libertad, 2003b.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PLANETA – MOVIMENTOS


Os alunos dos 5ºs Anos junto com a professora Maria Luísa, trabalharam o Sistema Solar, os Movimentos de Rotação e Translação. Desenvolveram com material de sucata, o nosso Sistema. Confiram: